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Regulatório

15 de setembro de 2025

Aproximadamente 5 minutos

Regulamentação de Suplementos Herbais Chineses em HK: A Divisão entre Alimento e Medicamento

A Divisão Regulatória: Suplementos de Ervas Chinesas em Hong Kong

Os suplementos de Medicina Chinesa Proprietária (pCm), frequentemente comercializados como alimentos saudáveis ou auxiliares dietéticos, ocupam um espaço regulatório distinto em Hong Kong. Ao contrário do pCm registrado, que é legalmente definido como medicamento destinado ao tratamento, diagnóstico ou prevenção, os suplementos estão sujeitos principalmente à estrutura de segurança alimentar—a menos que sua rotulagem ou publicidade ultrapasse o limite de fazer alegações terapêuticas.

Para fabricantes e importadores, entender esta distinção regulatória é crucial para alcançar a conformidade de suplementos de ervas chinesas.

Autoridade Reguladora e Classificação Legal

A classificação de um produto de ervas chinesas depende inteiramente do seu uso pretendido e das alegações feitas pelo proprietário do produto.

  1. Suplementos (Status Alimentar)

Produtos que utilizam ervas chinesas, mas restringem suas alegações à manutenção geral da saúde, suporte nutricional ou melhoria das funções corporais (por exemplo, 'apoia a vitalidade,' 'aumenta o bem-estar') são regulamentados como alimentos sob a Portaria de Serviços Públicos e Municipais (Cap. 132).

Órgão Regulador: O Centro de Segurança Alimentar (CFS), sob o Departamento de Higiene Alimentar e Ambiental (FEHD), é o principal órgão de fiscalização.

Requisito Chave: Os produtos devem ser adequados para consumo humano e cumprir as normas de rotulagem de alimentos.

  1. Medicina Chinesa Proprietária (pCm) (Status de Medicamento)

Se um produto fizer qualquer alegação terapêutica (por exemplo, 'trata tosse,' 'diagnostica insônia,' 'previne resfriados e gripes'), ele é imediatamente classificado como um pCm e deve passar pelo registro obrigatório no Conselho de Medicina Chinesa de Hong Kong (CMCHK).

Pilares de Conformidade Obrigatória para Suplementos

Embora os suplementos evitem a rigorosa revisão do dossiê do CMCHK, eles enfrentam requisitos estritos focados na segurança e honestidade na publicidade.

  1. Padrões de Segurança e Pureza

Como todos os produtos alimentares, os suplementos de ervas chinesas devem demonstrar um alto padrão de segurança. Os requisitos cruciais incluem:

Substâncias Proibidas: O produto deve estar livre de ingredientes farmacêuticos ocidentais não autorizados. A presença de tais substâncias é uma causa comum de fiscalização regulatória e recolhimento imediato.

Limites de Contaminantes: Os suplementos devem cumprir as regulamentações de nível alimentar para metais pesados, pesticidas e carga microbiana, que podem ser diferentes dos limites mais rigorosos de pCm, mas permanecem estritos.

  1. Rotulagem e Integridade da Alegação

A rotulagem é a principal ferramenta que o CFS utiliza para determinar a categoria regulatória de um produto. A conformidade nesta área é inegociável.

Sem Alegações Terapêuticas: A embalagem, folhetos e todos os materiais promocionais não devem sugerir tratamento, diagnóstico, cura ou prevenção de doenças.

Divulgação Obrigatória: O rótulo deve listar claramente todos os ingredientes, conteúdo líquido e detalhes do fabricante, aderindo aos requisitos de rotulagem de alimentos.

Diferenciação de Ingredientes: Se o produto contiver ervas chinesas que são tipicamente usadas apenas como medicamento, o CFS pode sinalizá-lo para reavaliação, independentemente das alegações.

  1. Padrões de Fabricação

Embora o sistema GMP do CMCHK não seja obrigatório para suplementos com status alimentar, os fabricantes são fortemente incentivados a adotar sistemas robustos de garantia de qualidade, como o HACCP (Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle) ou normas internacionais ISO de segurança alimentar, para garantir a produção consistente e a confiança do consumidor.

Risco de Classificação Errada e Fiscalização

Um risco significativo para as empresas de suplementos é a classificação regulatória errada. Se o CFS ou o CMCHK determinar que um produto comercializado como 'suplemento' está, na verdade, fazendo alegações terapêuticas ilegais, ele pode ser imediatamente reclassificado como um pCm não registrado, levando a:

Retirada Imediata: Recolhimento obrigatório do produto e retirada do mercado.

Penalidades: Multas significativas e, em casos graves, processo criminal pela venda de medicamentos não registrados.

Portanto, o monitoramento contínuo de todos os materiais de marketing e rotulagem é essencial para manter a conformidade e evitar a transposição regulatória.

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